O segundo fator que mais afeta a vida do pneu de uma empilhadeira é a velocidade. Todos os pneus têm limites especificados, o que equivale a dizer que foram projetados para flexionar um número de vezes com a carga correspondente num determinado intervalo de tempo. Uma velocidade acima da especificada fará com que essas deflexões gerem calor, aumentem a pressão (e/ou temperatura) interna e provoquem atrito entre as diferentes partes do pneu, gerando risco de separação entre componentes e diminuindo significativamente a vida do produto.
Entretanto, os pneus para empilhadeira podem, dependendo do tipo de serviço, ser aplicados a diferentes velocidades que determinarão mudanças das cargas, para uma mesma pressão.
Apenas os pneus aplicados em empilhadeiras têm um valor máximo de velocidade estabelecido em 25 km/h.
Com relação aos pneus superelásticos, se por um lado estes estão livres da necessidade do ar, o fato de serem maciços os torna mais suscetíveis ao aumento da temperatura interna, além de terem dificuldade maior na dissipação dessa temperatura.
Comparados aos pneus radiais, demoram cerca de 2,7 vezes mais para resfriar totalmente após a operação. Isso faz com que o excesso de velocidade seja muito mais crítico para esses pneus do que para os pneumáticos, fazendo com que a indústria estabeleça uma velocidade máxima de aplicação de 25 km/h para o supererelástico e 16 km/h para os prensados (cushion), independentemente do tipo de veículo ou aplicação.
IMPORTANTE:
1. Por questões de segurança, as velocidades médias de operação com empilhadeiras vão de 16 à 20 km/h
2. Todos os valores de velocidade máxima são referenciais e estão diretamente ligados aos itens de segurança, às recomendações dos fabricantes das empilhadeiras, dos tipos e locais das operações.
3. O valor máximo de aclive aceitável para operações com empilhadeira é de 10%, e o equipamento requer rampas com aspereza sufuciente para permitir a tração dos pneus de forma eficiente.
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